fbpx

Tigre-ADS é destaque no jornal Valor Econômico

Principal jornal diário de economia e negócios do país publicou reportagem sobre as perspectivas da fabricante de tubos em PEAD para o segmento de infraestrutura

O setor de infraestrutura deve beneficiar o crescimento das operações da joint venture Tigre e da americana ADS (Advanced Drainage Systems) no Brasil e na América do Sul, onde os negócios devem crescer na ordem de 4% e 6%. A estimativa é do presidente da ADS, Scott Barbour, em entrevista exclusiva ao Valor Econômico. Na reportagem publicada na edição de segunda-feira (26/2), o presidente da Tigre, Otto von Sothen, por sua vez, diz que desafio da Tigre-ADS é convencer que o produto (tubos corrugados em PEAD) é tão ou mais confiável que os de concreto.

Acompanhe os principais Projetos de infraestrutura vão impulsionar Tigre-ADS
trechos da reportagem:

A Tigre-ADS atende desde 2009 o mercado de infraestrutura e saneamento com o fornecimento de tubos corrugados em polietileno de alta densidade (PEAD), material que substitui os tubos de concreto. O produto é utilizado principalmente em obras de drenagem em rodovias e ferrovias e em redes de água e esgoto.

A parceria, em que cada empresa tem 50% de participação, utiliza a tecnologia da companhia americana e a estrutura comercial e de distribuição da sócia brasileira. A dupla opera fábricas em Santiago e Antofagasta, no Chile, e nas brasileiras Rio Claro (SP) e Marechal Deodoro (AL).

O negócio tem espaço para crescer mesmo em momentos de crise, principalmente com o avanço das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Atualmente, cada setor – público e privado – responde por cerca de metade do faturamento. “Mas o privado tem avançado mais rápido”, diz. Em 2017, o volume comercializado avançou 9%, para 6 mil toneladas.

A grande dificuldade enfrentada pelo negócio é o de convencer que o produto é tão ou mais confiável que os tubos de concreto. Sothen explica que, após um primeiro momento de rejeição pela novidade, a Tigre-ADS já tem alguns clientes “convertidos” que contam com o material em seus projetos. No Brasil, o executivo afirma que mais de 90% do mercado ainda é de tubos de concreto.

Scott Barbour, presidente da ADS, diz que o produto possui várias vantagens em relação ao rival, como durabilidade entre 50 e 60 anos, maior facilidade de transporte, por conta do peso significativamente menor, e menor necessidade de intervenção em relação a perdas de água por vazamentos. “A velocidade de instalação é duas vezes mais rápida do que a dos tubos de concreto”.

Para o Brasil, os executivos veem um cenário de recuperação após a Lava-Jato, mas enxergam uma lentidão na expansão dos grandes projetos de saneamento. “A nossa visão é de que o pior já passou e estamos bem posicionados para o cenário de retomada”, diz o executivo americano. A projeção de Barbour é de avanço de um dígito médio este ano, algo entre 4% e 6%.

No país, grande parte dos negócios ainda está na região Sudeste, em que a companhia atuou em obras como os tubos utilizados para a drenagem do Trecho Norte do Rodoanel e da BR-493, no norte Fluminense. A solução está presente em obras de saneamento em Brasília e no sertão baiano.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima